Shake. Palavra displicente cosmopolita e global. Como não confessar a nobreza que mora no verbo misturar? Misturar é místico, ancestral, a poção mágica do alquimista que hoje é o chef. Shake é vida sambando na cara da sociedade hipócrita que se esconde atrás de seus deuses e de seus serviços de depilação a laser. Shake é a recusa da realidade atroz, da fórmula certa da manhã domesticada pelo relógio. Shake é anúncio de doriana, brisa de manhã de primavera. Shake é para os que ousam.